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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALBALYRA FRANCO DE LINARES

 

(Colón, Panamá). 

Pintora, escultor e declamadora.

Cursos de desenho, pintura e história da arte na National School of Plastic Arts, na Ganexa Art University e na School for Special Arts de Nova York.

Fez várias exposições e destacou-se no teatro. Atualmente está estudando piano com a professora Elena de Gómez. Publicou a coletânea de poemas "Liras y Albas" (2003).

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -    TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

POESÍA DE PANAMÁ. Edición bilingüe con las versiones ruas de Pável Grushko.  Ciudad de Panamá: Universidad de Panamá, 2015.  170 p.  21x27 cm.  Cubierta: Pintura de Anna Goncharova “Luna Nueva”. Tapa dura, sobretapa. Tiraje: 1800 ejemplares. Impresso en Colombia pro Prensa Moderna.

Ex./Ej. Bibl. Antonio Miranda

 

 

 

LA VIEJA CASA

Hoy visité mi vieja casa.
Inventa la memoria claros pasos.
El lenguaje se cerró en la bifurcación
del recuerdo.

Ando entre imágenes de juegos,
entro en un ambiente transitado,
el progreso irrumpe la quietud de antaño.
El paisaje de una arquitectura
perfora el enramado paso.

Cortaron la melena de sus sombras.
Mi vieja casa yace
triste,
yace sola.

Camino un solar abierto,
pasos jadeantes de adolescencia
me conducen,
como herido caracol,
como pez sin porvenir.

sobre el naufragio del pasado.

 

 

 

¿HABRÉ BEBIDO AGUAS DEL LETEO?

 

       No me des nada de recuerdo
pues sé bien cuán corta es la memoria.

                               ANA AJMÁTOVA

 

El día se apodera de mi mente,
una neblina cubre sus membranas,
tiene necesidad de espacios ordenados.

 

El arena ardiente
bajo la sien de los recuerdos,
ingrata habitante del mundo cerebral.

 

El reloj marca una pesada digestión,
anuncia o cansancio
del redobar del tiempo.

Huérfana del recuerdo,
lucho contra él,
allí,
donde golpean los años,

 

como se el mundo me deshabitara.

 

 

 

CUANDO ALGUIEN SE NOS MUERE

No hay un tiempo explicable
cuando alguien se nos muere.

Hay vacíos inmensos,
sombras de distantes nubes
formando cada una un recuerdo,
una mano, una acción.

El inolvidable ademán de un gesto,
la conciencia de amorosos días.

Cuánta penumbra en un cuerpo,
cuánto llanto em lo incontenible
desde lo más adentro
de nosotros mismos.

No hay tiempo de regreso,
no se pueden alcanzar los pesados
vientos que alejan al alma de la vida.
Sólo puede llegarse a ese lugar preciso
del pasado,

para llorar a solas.

 

 

 

ABERTURA AL RECUERDO

 

Fue necesario recordar
dos tazas de café humeante
en madrugadas de cada día.
Los sueños
en su sediento vaivén.
Los ardientes fulgores,
la pausada lividez
cuando el dolor golpea
con sus manos.
Fue necesario recordar,

y así saber que estoy viva.


TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

A CASA VELHA

HoJE visitei minha casa velha.
Inventa a memória claros passos.
A linguagem se fechou na bifurcação
da lembrança.

Ando entre imagens de brinquedos,
entro em um ambiente transitado,
o progresso irrompe na quietude de antigamente.
A paisagem de uma arquitetura
perfura o enramado passo.

Cortaram a juba de suas sombras.
Minha velha casa jaz
triste,
jaz solitária.

Caminho um solar aberto,
passos ofegantes de adolescência
me conduzem,
como um ferido caracol,
como peixe sem porvir,

sobre o naufrágio do passado.

 

 

 

TEREI BEBIDO ÁGUAS DO LETEO?

 

       Não me dês nada da lembrança
pois sei muito bem como é curta a memória.

                               ANA AJMÁTOVA

 

O dia se apodera de minha mente,
uma neblina cobre suas membranas,
sente necessidade de espaços ordenados.

 

A areia ardente
sob a têmpora das lembranças,
ingrata habitante do mundo cerebral.

 

O relógio marca una pesada digestão,
anuncia o cansaço
do redobrar do tempo.

Órfã da lembrança,
luto contra ela,
ali,
onde os anos golpeiam,

 

como se o mundo me desabitasse.

 

 

QUANDO ALGUEM NOSSO MORRE

Não há um tempo explicável
quando alguém noss morre.

Há vazios imensos,
sombras de distantes nuvens
formando cada uma uma lembrança,
uma mão, uma ação.
O inolvidável  câmbio de um gesto,
a consciência de amorosos dias.

Quanta penumbra em um corpo,
quanto pranto no incontável


desde o mais interior
de nós mesmos.

Não há tempo de regresso,
não podemos alcançar os pesados
ventos que afastam a alma da vida.
Somente conseguimos chegar a esse lugar preciso
do passado,

para chorar sozinho.

 

 

 

ABERTURA À LEMBRANÇA

 

FOI necessário recordar
duas taças de café fumegante
em madrugadas de cada dia.
Os sonhos
em seu sedento vai e vem.
Os ardentes fulgores,
a pausada lividez
quando a dor golpeia
com suas mãos.
Foi necessário recordar,

e assim saber que estou viva.

 

*

 

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Página publicada em setembro de 2021


 

 

 
 
 
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